Preciso de mais insulina quando fico gripado ou tenho outra doença?
Posso ficar cego?
Que outras doenças o diabetes causa?
Mas ATENÇÃO! É importante notar que o fator de sensibilidade VARIA PARA CADA PESSOA pois depende do metabolismo, da massa corpórea, da reação à insulina e, mesmo para um indivíduo, o fator pode variar de acordo com o horário. Assim, durante a dia o organismo de algumas pessoas pode precisar de mais insulina do que à noite, por exemplo.
.Se a pessoa estar acordada e responsiva:
Coma algo que tenha em torno de 15 gramas de carboidratos. Por exemplo:
ofereça uma alimento ou bebida açucarada (suco de frutas, frutas, um pouco de mel, bombons, balas ou refrigerante não-dietético, por exemplo) ou lhe dê 1 colher de sopa cheia de açúcar diluída em um pouco de água. Isto é usado para uma recuperação mais rápida durante uma crise.
Não é preciso comer até passar a crise, depois de comer aproximadamente 15g de carboidrato, espere 10 a 15 minutos para fazer o exame de ponta de dedo novamente, no caso de não ter melhorado, volte a comer. Cuidado para não comer demais. Isso pode causar níveis altos de açúcar no sangue e ganho de peso.
Vamos EXERCITAR:
- Meu Fator de Sensibilidade (FS) = 1 unidade : 100mg/dl. (1 Unidade abaixa 100mg/dl da minha glicemia)
- Meta de Glicemia entre 100-150mg/dl (glicemia ideal para antes e após refeição)
IMPORTANTE: O Fator de Sensibilidade varia de paciente para paciente, assim como depende da hora do dia em que vai ser feita a insulina. Por exemplo, precisamos menos de insulina à noite do que durante o dia. Você e o seu médico, através da anáise de suas glicemias pré- e pós- refeições e uso de insulina saberão calcular a relação correta para você.
Todos esses detalhes devem ser muito bem conversados com os pacientes, para que eles entendam os mecanismos que regulam o tratamento do diabetes.
ATENÇÃO!!! Muitos alimentos já são oferecidos com a opção de DIET = SEM AÇÚCAR. Isso não significa que o diabético pode comer tudo que quer, pois quase todos os alimentos são processados em carboidratos = açúcar no sangue. Daí o cuidado com a quantidade que come e a quantidade de INSULINA ULTRARÁPIDA a ser aplicada antes das refeições.
Daí a importância da criança e a família aprender a fazer a CONTAGEM DE CARBOIDRATOS! Se você sabe a quantidade de carboidratos na refeições, você pode CALCULAR A DOSE DE INSULINA RÁPIDA (BOLUS) que você vai precisar para aquela refeição e, ainda assim, manter a sua glicemia dentro dos limites de normalidade.
ATENÇÃO! A relação da quantidade (unidades) de INSULINA RÁPIDA para o total de gramas de CHO varia de paciente para paciente. Você e o seu médico, através da anáise de suas glicemias pré- e pós- refeições e uso de insulina saberão calcular a relação correta para você.
Vamos EXERCITAR:
- Minha Relação INSULINA: CARB = 1u : 20 gramas (1unidade “cobre” 20gr de CARB)
- Meu Fator de Sensibilidade (FS) = 1 unidade : 100mg/dl. (1 Unidade abaixa 100mg/dl da minha glicemia)
- Meta de Glicemia entre 100-150mg/dl (glicemia ideal para antes e após refeição)
IMPORTANTE: Você poderá, esporadicamente, consumir alimentos ricos em açúcar, estando o controle do diabetes garantido com a utilização da bomba de infusão de insulina. O consumo excessivo desses alimentos acarretará ganho de peso e aumento da necessidade de insulina, que poderá ser prejudicial à sua saúde. Portanto, seja moderado!
Os análogos de insulina ainda não são oferecidas pelo SUS, com exceção de alguns Estados e Prefeituras, os quais contém protocolos especiais para a entrega desse tipo de insulina.
ATENÇÃO!!! OS ANÁLOGOS DE INSULINAS, quer sejam LENTA OU RÁPIDA, são sempre TRANSPARENTES!!
Se a viagem durar menos de seis horas e a insulina não for exposta a grandes variações de temperatura, poderá ser transportada em temperatura ambiente.
Em viagens com um período maior, precisará ser transportada em bolsa térmica com gelo. Mas ATENÇÃO: o gelo não pode encostar diretamente no frasco, sob o risco de congelar a insulina.
Não deixar a insulina dentro do carro fechado, durante meses muito quentes ou muito frios.
Se o paciente pretende passar um período extenso ao ar livre, em dias muito frios ou quentes, deve armazenar a insulina em um isopor com placas de gelo ou bolsa térmica.
No avião, a insulina deve ir junto com as bolsas de mão, nunca com a bagagem normal, pois o compartimento de cargas não apresenta o mesmo controle de temperatura que a cabine.
E para o trabalho? Se o paciente utiliza apenas uma única insulina, ele poderá montar a seringa pela manhã e aplicar no horário do almoço, se esse período não ultrapassar seis horas fora da geladeira. Caso o paciente misture dois tipos de insulina, como NPH e regular, ele deverá transportar os frascos. É importante não expor a seringa com insulina a variações de temperatura, e transportar em um recipiente que evite que o êmbolo da seringa seja pressionado, como um estojo de óculos por exemplo.
- Se você utilizar dispositivo em forma de caneta para aplicação ou agulhas menores (5mm), não precisa fazer a prega cutânea.
- É importante fazer rodízio dos locais de aplicação para evitar problemas na pele.
- O relaxamento muscular e a tranqüilidade na hora da aplicação ajudam muito a minimizar o desconforto;
- Nunca use seringa ou agulha utilizada por outra pessoa;
- Não reutilizar seringas e agulhas;
- O uso de insulina gelada (aquela que é mantida na geladeira) pode causar um desconforto no momento da aplicação. Para evitá-lo, coloque a insulina na seringa e aqueça-a entre as mãos com suaves movimentos rotativos. Mas não sacuda a insulina!
- A absorção adequada da insulina depende do local da aplicação. Ela é absorvida mais rapidamente quando aplicada no abdome, nas coxas e nádegas (nesta ordem).
- Quando aplicada nos braços, sua absorção é mais lenta.
- A temperatura do corpo, a dieta, o exercício e o nível de estresse podem afetar a absorção da insulina. Por isso, fique atento ao controle da sua glicemia.
- Para jogar agulhas e seringas fora, tome o cuidado de encapar a agulha antes. De preferência, coloque este material em uma caixa rígida (papelão ou plástico mais grosso) para evitar acidentes.
Em nosso Estado, temos o apoio da ADIP- Associação de Diabeticos do Piauí. Parentes, amigos e simpatizantes são sempre bem-vindos.
Entre em contato com a equipe da ADIP:Twitter: @adipiaui / Facebook: ADIPEmail: [email protected] / Telefone: 9452-1016 e 9452-1016“DIABÉTICO É QUEM NÃO CONSEGUE SER DOCE”(MÁRIO QUINTANA)
Você não está sozinho. Cerca de um milhão de crianças brasileiras sofrem de diabetes, de acordo com a Associação de Diabetes Juvenil do Brasil. Nos Estados Unidos, aproximadamente 215.000 crianças e adolescentes têm diabetes. Isso significa 1 em cada 500 crianças e adolescentes norte-americanos (2010). Esses números estão crescendo, e se estima que até o ano de 2020, ocorra um aumento de 25% nos casos de DM tipo 1. Devido ao aumento da obesidade infantil, estima-se que o DM tipo 2 aumente até 50% entre crianças e adolescentes.
O AÇÚCAR é o principal “COMBUSTÍVEL” do nosso corpo, e é utilizado pelas células graças à ação de um hormônio chamado INSULINA. A insulina é produzida pelo PÂNCREAS, um órgão pequenino que fica dentro de nossa barriga, próximo do estômago.
Os adolescentes não precisam deixar de fazer o que queiram fazer, mas,
como num jogo, devem seguir algumas regras…
O preconceito muitas vezes está na cabeça do próprio paciente que acha que os outros o VÊEM “DIFERENTE”.
Assim que o paciente aceite sua doença e aprenda a viver com ela, o preconceito deixa de existir.
Para mais informações, veja as próximas seções em DM.